Recentemente foi divulgada no site DefesaNet a notícia de uma nova lei em vigor que cria o SINAMOB, ou Sistema Nacional de Mobilização, que tem por objetivo atuar na defesa dos interesses nacionais, DENTRO e FORA do país, quando houver ameaças internas e externas. Pela nova legislação, a ocupação indevida de instalações de empresas brasileiras em outros países é passível de atuação militar na resolução do impasse.
http://www.defesanet.com.br/br/dec_6592.htm
Foi publicado no mesmo site, notícias da mídia paraguaia, que dão conta de um processo de neo-colonização daquele país, por parte da Venezuela, em sua política "bolivariana", que envolve a implantação de sua doutrina desde setores como educação, saúde e energia, até influências em áreas mais sensíveis, como Governo e Forças Armadas, o que já ocorre na Bolívia. Inclusive já há na mídia local uma tendência de influenciar a população daquele país contra brasileiros legalmente resididos em solo paraguaio.
http://www.defesanet.com.br/al1/py_abc_27ago07.htm
http://www.defesanet.com.br/al1/py_uh_14_out_08.htm
Especialistas em geopolítica e defesa brasileiros especulam, inclusive, que a reativação da IV Frota dos EUA não seria, como se julgava a princípio, uma ameaça direta ao Brasil e seus interesses, e sim um contra-peso das Forças na região, tendo em vista os últimos acontecimentos no plano diplomático, além da constante aquisição de armamentos pela Venezuela, e aproximação ideológica com países como Rússia e China.
O Brasil tem tomado iniciativas práticas mínimas no sentido de reaparelhamento real e imediato das nossas forças armadas. O projeto FX2 vis a a transferência de tecnologia, o que é essencial, mas peca por estipular como prazo inicial para as primeiras entregas o longínguo ano de 2014, sendo que o reaparelhamento de nossos vizinhos nos coloca na delicada situação de ter que "correr atrás do prejuízo".
É necessário que se faça o equilíbrio perfeito entre diplomacia e poder de dissuação. Pois quando a primeira opção falhar, a segunda será a única forma de fazermos valer os nossos interesses como nação soberana.